O Guaraná é uma das espécies
nativas mais conhecidas da Amazônia brasileira, possuindo também grande valor
econômico. Seu consumo é devido a suas propriedades medicinais, estimulantes e
energéticas, conhecidas popularmente.
As propriedades farmacológicas e
medicinais do Guaraná foram investigadas em publicações realizadas entre o
período de 1931 e 2005, compiladas e publicadas em 2005 pela Universidade de
Antioquia, em Medellín, na Colômbia.
A cafeína confere ao Guaraná
propriedades estimulantes do sistema nervoso e melhoria da memória. A ressalva
que se faz ao seu consumo, exatamente por ser um estimulante, é quanto a
indivíduos hipertensos.
A teofilina e a teobromina
atribuem ao Guaraná efeito broncoprotetor, anti-inflamatório, retardamento do
envelhecimento e artérias desprovidas de colesterol, que fazem com que o
fornecimento de sangue a todo o corpo seja eficiente, especialmente no cérebro.
Outra vantagem para a circulação
é que o Guaraná diminui a síntese do tromboxano, inibindo a agregação de
plaquetas, que consequentemente reduz o risco de doenças cardiovasculares.
A grande concentração de taninos
na fruta também faz com que ela tenha propriedades antioxidantes.
Como conclusões os autores relatam
que o Guaraná apresenta indicações terapêuticas e seu consumo está em expansão
e sugerem que mais pesquisas sejam realizadas a fim de comprovar suas
propriedades.
Fonte: KUSKOSKI, Eugenia M.; ROSEANE,
Fett; GARCÍA A., Agustín; TRONCOSO G., Ana M. Propiedades químicas y farmacológicas del fruto guaraná (paullinia
cupana) vitae, Vol. 12, Núm. 2, p. 45-52. Colômbia 2005.