Um fato muito comum e amplamente divulgado é a insuficiência vitamínica provocada por uma dieta pobre em alimentos frescos e uma alimentação desequilibrada entre os tipos de nutrientes. Porém, cada vez mais comum, e ainda pouco conhecido, é o fenômeno da Hipervitaminose, isto é, o excesso de algumas vitaminas no organismo ocasionando problemas tão ou ainda mais graves do que a insuficiência das mesmas.
Na contramão da pobreza de nutrientes, governos e empresas do ramo alimentício incentivam a colocação de aditivos minerais e vitamínicos em produtos de alto consumo pela população. Deste modo é um marketing muito comum estarem presentes nos rótulos frases como “Enriquecido com vitaminas!”. Além disso, há ainda um consumo muito forte de suplementos multivitamínicos capazes de suprir, em forma de cápsulas isoladas, as necessidades diárias de certos compostos como vitaminas A, C, D, K, complexo B, Ferro e Cálcio.
Segundo o dermatologista Amilton Macedo, a hipervitaminose dificilmente ocorre pela via alimentar, tendo na suplementação desregulada sua principal fonte. Muitos se aventuram por conta própria e longe da indicação de um especialista quanto aos multivitamínicos, mas os médicos alertam: é preciso cautela. Alguns casos, como o excesso da vitamina A podem provocar intensas dores de cabeça, excesso de pressão intracraniana e até convulsões.
Portanto, a recomendação é manter uma dieta balanceada. No caso de insuficiência de nutrientes, procurar um médico especializado que pode mensurar a posologia e tempo máximo de uso de multivitamínicos, evitando sobrecarga de rins, fígado e outros órgãos responsáveis por metabolizar estas substâncias.
Fonte: ZhVida