Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) publicaram, em 2010, na Revista Brasileira de Farmacognosia, revisão bibliográfica focalizando estudos sobre composição química, nutricional e aspectos farmacológicos da poupa, cascas e sementes dos frutos de maracujá.
Segundo a publicação, o maracujá é uma das frutas tropicais com polpa mais rica em proteínas e também apresenta alcaloides, flavonoides, carotenoides, minerais e vitaminas A e C, substâncias responsáveis pelo efeito funcional.
Pesquisa realizada em 2004 pelo pesquisador Nairan identificou na polpa do maracujá 48 substâncias voláteis, tendo como principais os ésteres (59,24%), aldeídos (15,27%), cetonas (11,70%) e álcoois (6,56%).
Como conclusão, o estudo aponta que “Muitas substâncias presentes nos frutos, principalmente na polpa e casca, podem contribuir para efeitos benéficos, tais como: atividade antioxidante, anti-hipertensivo, diminuição da taxa de glicose e colesterol do sangue”.
Fonte: ZERAIK M. L.; PEREIRA C. A. M.; ZUIN V. G.; YARIWAKE J. H. Maracujá: um alimento funcional? Revista Brasileira de Farmacognosia 2010.